Vejo a tua corja se espalhando demais
Nas praças, nas festas, infestando os jornais
O povo te quer pregado, agonizando na cruz
Numa cela suja e sem luz
Choras miséria, negocias milhões
Teu grito sincero atrai multidões
Mas espero te ver um dia sem voz
Na boca de algum cão feroz
Recolhe os teus bens e a tua quadrilha
Puseram escuta, radar e armadilha
Delata os teus amigos, suja de vez o teu nome
E não fales ao telefone
Roubaste dos pobres e deste pros teus
Fazendo justiça em nome de Deus
Habitas o fétido, esgotos e breus
Teus segredos já não são só seus
És altruísta, crente fervoroso
Gostas de criança, cuidas do idoso
Tua causa é justa e amas os animais,
Mas te conheço de outros carnavais
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