Noite escura, brilha o dia
Noite fria, agonia
Dia quente eu canto, alegria
Noite amarga e pranto e vazia
É escura em demasia
Desatada essa sangria
Uma valsa e tanto, falsa noite
Mais bebida e pranto, um açoite
É um jardim, dia quente
Uma dama formosa, muita gente
Muito sol, uma flor, muita vida
E chega a noite morta, covardia
Vasculhamos noite adentro
À procura pelo dia
Já é tarde, madrugada
Alvorada, poesia
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