Quero acalmar teu pranto
Relembrando o tempo, todos os nossos anos
Relembrando os dias, dia a dia, nossa dor
Nossa lida, nossa alegria e nossos enganos
Mulher,
Quero juntar-me ao teu pranto
Chorar as palavras com as quais nos cortamos
Chorar o perdão, que dia a dia, nos redime
Nossas noites em silêncio, dias sem encantos
Mulher,
Quero te dar a rosa da calma
Que brotou das cinzas, fruto das idas e vindas
Que brotou desse amor, que hoje inda choramos
E que cheira a ternura, a louvor e recolhe os anos
Meu amor,
Deixa-me enxugar nosso pranto
Pois o que choras é só o espanto
Ao perceber o tamanho desse amor
Desse amor que vem a tempo de um tempo mais brando
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