Recolherei-me
ao quarto bem mais cedo do que sempre costumo deitar
Adiarei
meus devaneios e meus gritos loucos eu não vou gritar
E
em cada prece minha, hei de recolher a fé que nunca esteve lá
Mas
quando for chegada a hora, bem perto de ti, eu ousarei chegar
E o
peso de toda a lida, lançarei no verde claro de algum mar
E
aquele grito adiado e abafado, com descuido, há de se espalhar
E a
cidade comovida escutando acordará pra vida e a mim se juntará
Nenhum comentário:
Postar um comentário