segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Artista do sinal (Agostinho Fortes)
Mora no Vidigal
Ensaia um mortal
Faz mil malabarismos
Artista do sinal
Brinca no asfalto
Com a bola, dá caneta
Encena um assalto
E arrebata uma preta
Se hospeda em Bangu sem querer
Não larga o celular, quer vender
Inventa um motim e organiza a nação
Foge da polícia
Já tem até família
O barraco tá pequeno
A nega é uma delícia
Serve no Vidigal
Vai buscar um papel
Sentinela ligado
Vigiando o quartel
Se hospeda em Bangu sem querer
Não larga o celular, quer vender
Inventa um motim e organiza a nação
Se hospeda no Cajú sem querer
O luto vai passar na tv
O morro chora assim, sem consolação
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