quarta-feira, 4 de junho de 2025

Nunca mais

Queixa-se do mundo e da vida
Queixa-se de raiva e por mania
Deixa o casamento cair na monotonia
Deixa tudo de lado e pra depois

Depois vem me atormentar
Me acusar de tão pequenas coisas
Me chamar de concubina, de maldita
E esgarçar minha ferida

Não me queixo de nada, nada vejo
Não espero mais nada, nem seu beijo
Vou suportando os dias de um falso casamento
E o coração vai batendo sempre atento

Deixa em paz a minha dor
Que a qualquer hora de uma madrugada
Eu te deixo um bilhete, pego a estrada
E nunca mais resignada

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