A bailarina, que linda
Soberana, estonteante
Passeia no palco
Mil luzes a cada instante
Passeia e leva os olhos
Dos olhos leva o choro
Com o choro, lava o palco
E nasce um palco de ouro
Um salto que marca a retina
E espeta o peito de quem se fascina
Até que os aplausos exaustos
Acordem do sonho quem já se alucina
E o tombo sutil da majestosa cortina
Leve embora a nossa ilusão bailarina
Nenhum comentário:
Postar um comentário