Se
soubesses como espero
Como
quero a tua atençãoNão chegavas tão exausto
Tão calado e tão sem razão
Se
soubesses como sofro
Por
viver assim sem fantasia Reparavas no vestido novo
No cabelo, na minha agonia
Sei
que andas com outras tantas
Torto
e morto de bar em bar Por saberes que sempre voltas
Pra quem sempre está a te esperar
Não
me faltam elogios
Que
na tua voz não são ditos Não me faltam olhos alheios
Mesmo os seus sendo os meus favoritos
E se,
às vezes, me desejas
Num
bravo impulso de amor Eu desato os cabelos
Perguntando-me se é por favor
E
depois da nossa cama
Sei
que tudo volta ao normal Vais reclamar da comida
Perguntar onde está o jornal
Eu
disfarço toda a dor
Tão
zelosa dos caprichos teus Só queria um instante
Dos teus olhos no fundo dos meus
Lá no fundo do fundo dos meus
Nenhum comentário:
Postar um comentário