sábado, 1 de novembro de 2014
Lá vem o poeta (Agostinho Fortes)
Horizonte almejado
Quando não alcançado
Adormece sob o pranto
De nuvens escuras e ventos tiranos
Por isso deixem soltas as feras
Entre utopias, quimeras
Deixem nascer a idéia
Sem regras, nem métrica
Deixem-na simplesmente eclética
Um dia foi barro molhado
Hoje, escultura querendo falar
E não é o fim em corpo concreto
E sim um começo, sem forma nem teto
Pois o poeta já tem outra meta
Saiam da frente, saiam da reta
Saiam da frente, lá vem o poeta
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário