Como era de costume,
fiz a sua mala
Não repare no volume,
não repare em nada Fiz caber no velho couro o seu grande reinado
Acredite, dessa vez está tudo acabado
Carregue as suas
costas frias e lanhadas
Pelas mãos das
meretrizes que não valem nada Leve seus beijos frouxos e de caridade
Meus dias infelizes, sua crueldade
Mas deixe o que
restou da minha vaidade
Que de tanto
maltratada esvaiu-se em lágrimas Darei para o primeiro que me der vontade
Pro segundo, pro terceiro, pra toda cidade
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